terça-feira, 29 de março de 2016

Procura-se um trunfo para o HUB/RN


Procura-se um trunfo para o HUB/RN

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As decisões estão sempre postergadas, adiadas para um momento mais propicio. A busca de interesses, pelos próprios interessados, colocando-se como vítimas. Primeiro um aeroporto novo era uma necessidade da Copa. E o estado e a capital, ficariam com o legado, com operações aeroviárias, com empresas instaladas a sua volta. Empresas ligadas a exportação e ao comercio exterior, no modelo moderno, com um novo conceito de aeroporto, embarcando e desembarcando cargas, passageiros, produtos e principalmente ideias. Um hub tal como um roteador, ligado a computadores e ligado à internet. Um aeroporto conectado com o mundo, e com outros HUBs, fazendo links entre cidades e países.
Muitos disseram ser um interesse em vender e valorizar terras, abandonar um aeroporto pronto e reformado, para construir um novo no meio do mato. Um legado da Copa que não ficou pronto para a Copa, ficou uma pista isolada sem avenidas de acessos, eram apenas picadas abertas no meio da mata, com terra e lama. Sem sinalizações de acesso. E precisou da ajuda do então abandonado Aeroporto Augusto Severo em Parnamirim. O aeroporto fechado serviu como alternativa para comitivas que queriam um desembarque restrito. A comitivas ali pousaram com receptivo restrito e circulação do aeroporto para cidade, com pista de asfalto, em estilos presidenciais. O novo aeroporto não ficou pronto para a Copa e não estará totalmente pronto para as Olimpíadas. Enquanto isto estatísticas alvissareiras são informadas, sem descrever formas ou critérios de investigação e avaliação. A tentativa de manter o aeroporto nas alturas. Com pistas de pouso e decolagem paralelas, já chegam resultados de colisões quase acontecidas em Brasília.
Depois foi a questão do QAV, que as Cias. Aéreas diziam ser de valor exagerado, não compensando voos para Natal, que precisassem de reabastecimento. O governo estadual abriu mão de seus ganhos e reduziu alíquotas na cobrança de impostos. Depois foi a falta de estrutura nos acessos ao aeroporto. E tantas outras desculpas pousaram e decolaram do novo aeroporto. A Lan e a TAM não se definem, se pousam e voam juntas ou separadas, a cada semestre é lançada uma nova data. Somados aos problemas, os lamentos da operadora do terminal.
A dupla de maiores fabricantes de aeronaves, Airbus e Boeing (Europa e EUA), disputam o mercado de acordo com a demanda, de passageiros e combustível. Aviões modernos com maior capacidade e maior autonomia, fazem voos diretos diariamente de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, para aeroportos de maiores interesses na África, Europa e EUA. Para o passageiro que deseja um voo direto, não interessa um HUB, com baldeações e conexões. E para a tecnologia aeronáutica interessa aviões com maior capacidade e maior alcance, para quem sabe no futuro construir naves espaciais para passageiros, que queiram ir à Lua ou dar uma volta ao redor da Terra. Outros podem preferir ir a Marte.
A Azul Linhas aéreas, e a TAP-Air Portugal já conseguiram formalizar as suas estratégias, fizeram seus acordos de compra e venda de ações e usos de aviões. A Azul estabeleceu sua base em Recife. E a TAP-Air Portugal, que já conhece a Europa, tem condições de desembarcar passageiros estrangeiros em Recife, dando oportunidade a Azul de distribuir encomendas, cargas e passageiros entre os aeroportos brasileiros. Simplificando, estabeleceram em REC o seu HUB em parceria. Com a aliança TAP/Azul, surge a possibilidade de uma ponte rodoviária ente Recife e Natal.
O governador do RN, sr Robson Faria, antes de viajar para a Colômbia, terra de berço da Avianca, afirmou ter um trunfo para o HUB de Natal.  Fez uma viagem internacional para descobrir o que era possível saber e conhecer pela net ou pelo SEDEX. No estilo ministro de relações exteriores ou representante comercial, tentou fazer acordos de voos entre Bogotá e Natal, talvez para em uma próxima viagem, de ver o que não viu, poderia usufruir de um voo direto. Mas não haverá como reclamar de existir uma conexão com Cali, Cartagena ou Medelín.
E Natal continua à espera de ter um HUB, pois é sempre citada como ponto estratégico. Já teve título de Trampolim da Vitória na Segunda Grande Guerra. Já teve título de cidade espacial com a Barreira do Inferno. Já foi porto de abastecimento antes da abertura do canal do Panamá. E vem perdendo o legado de ser um ponto estratégico, para interesse de outros países, que cada vez voam mais alto.
Natal perde para Alcântara/MA e São Gonçalo do Amarante/RN, na logística interna. Embora enquanto o aeroporto internacional esteja localizado na Região Metropolitana, ainda será reconhecido internacionalmente como Natal. Lembrando a ocupação dos holandeses New Amsterdam Terminal - NAT.
Procura-se um trunfo, ou uma nova desculpa para o HUB/RN

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segunda-feira, 21 de março de 2016

Analise de uma foto


Analise de uma foto

PDF 604





Da natureza morta a natureza tecnológica, formada com ferro e aço, mais algumas placas de vidro. Tudo retirado da terra e transformado. Extração, fundição, transformação e moldagem.

Uma breve analise de uma foto, já que outros podem ter outros pontos de vistas, e não citados. Uma foto sem tema, sem título e sem legenda, não tem como nortear o pensamento do observador, que olha e faz sua análise. O observador que lê uma imagem. Uma foto solta no espaço, liberando interpretações e pensamentos. E da mesma forma acontece com uma fala, cada um faz uma interpretação, já que não existe uma verdade absoluta. Mas existe uma intenção da fala e da foto, ainda que oculta.

Mas a imagem pode ser única, com definições pré-determinadas. Como a placa na foto, de reconhecimento e entendimento internacional. Não há como ter uma dupla interpretação da imagem impressa na placa, o objetivo da informação já foi previamente acordado. Fato que não aconteceu com a foto.

Por mais que um fotografo seja renomado. Por mais que o olhar fotográfico queira passar uma ideia, outras interpretações podem ser observadas. Basta mirar, nos detalhes, nos pontos áureos. Detalhes que o fotografo não analisou na frente da câmera, antes do disparo. Mas tinha um objetivo, o olhar a partir de seus pontos de vistas. A intenção do retrato, com o retratista retratando o que viu. Na ausência do texto, com letras, palavras e frases, a foto. Os múltiplos olhares. A visão tridimensional, em contraste com as duas que possui um texto. O olhar do observador da foto finalizada, da foto impressa ou da foto postada. Outros pontos de vistas a partir de um ponto, e outros pontos podem ser observados. Como na foto em destaque.

Uma foto pode ser destinada, a um mero hobby pessoal, um mero treino do uso de cores, de iluminação e abertura de um diafragma. Uma relação de tempos e velocidades, expostas a abertura de um diafragma, imprimindo a luz que ultrapassa e transpassa uma lente. Uma foto pode ser resultado de um hobby ou de uma reportagem, as vezes de uma montagem. Um olhar por um vidro. O olhar da pupila.

A foto também pode participar de concursos. E até feita para um concurso, ou exaltação do local. Em aeroportos é comum fazer concursos para descobrir outros pontos de vistas que não são observados no dia a dia, em embarques e desembarques. Na vida corrida do passageiro, um cidadão de passagem por um aeroporto. Com uma passagem em mãos, está ali naquele espaço apenas de passagem, antes de um embarque ou depois do desembarque. Existe um mundo do lado de fora, se despedindo ou a sua espera.

Na foto elencada, podemos imaginar um horário na madrugada, dentre um emaranhado de ferros, destacando uma estrutura. Com luzes acesas nos postes, a confirmação de que não é dia, em contraste com o céu escuro. Um cidadão solitário como quem está à espera, de uma carona que ainda não chega, ou de um transporte coletivo com horário imprevisto nas altas horas da madrugada. Um viajante perdido no tempo e no espaço, ou um trabalhador que terminou sua jornada de trabalho e agora pretende chegar em casa. No carro, no taxi ou no ônibus ira como passageiro.

Um sujeito explicito e outro oculto. Na foto e no local, apenas duas pessoas, o que se dispôs a enquadrar a foto através de uma lente, e um cidadão, em uma pose das mais comum, vistas pelas ruas, procurando ou colocando informações em seu aparelho de telefonia, o seu contato com o mundo. A câmera e o fotógrafo em um espaço bastante estreito, mal dando para passar uma pessoa, quiçá um cadeirante. Uma contradição nas normas de acessibilidade. O deficiente visto como bagagem, sem comodidade. O fotografo não tem defesa, fotografou um corredor. Tinha o objetivo da arte e não de quem precisa do espaço no corredor.

No local onde está o cidadão, é proibido estacional, existe uma placa com um símbolo internacional, donde concluímos que se alguém chegar de automóvel, só tem direito de embarcar e desembarcar. Não há condições de ficar mais que alguns minutos parado no local, com o automóvel. Não dá condições de parar muito tempo olhando para a foto.







Roberto Cardoso (Maracajá)
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Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq

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