Analise
de uma foto
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Da natureza morta a natureza tecnológica,
formada com ferro e aço, mais algumas placas de vidro. Tudo retirado da terra e
transformado. Extração, fundição, transformação e moldagem.
Uma breve analise de uma foto,
já que outros podem ter outros pontos de vistas, e não citados. Uma foto sem
tema, sem título e sem legenda, não tem como nortear o pensamento do observador,
que olha e faz sua análise. O observador que lê uma imagem. Uma foto solta no
espaço, liberando interpretações e pensamentos. E da mesma forma acontece com
uma fala, cada um faz uma interpretação, já que não existe uma verdade
absoluta. Mas existe uma intenção da fala e da foto, ainda que oculta.
Mas a imagem pode ser única,
com definições pré-determinadas. Como a placa na foto, de reconhecimento e
entendimento internacional. Não há como ter uma dupla interpretação da imagem
impressa na placa, o objetivo da informação já foi previamente acordado. Fato que
não aconteceu com a foto.
Por mais que um fotografo seja
renomado. Por mais que o olhar fotográfico queira passar uma ideia, outras
interpretações podem ser observadas. Basta mirar, nos detalhes, nos pontos áureos.
Detalhes que o fotografo não analisou na frente da câmera, antes do disparo. Mas
tinha um objetivo, o olhar a partir de seus pontos de vistas. A intenção do
retrato, com o retratista retratando o que viu. Na ausência do texto, com
letras, palavras e frases, a foto. Os múltiplos olhares. A visão
tridimensional, em contraste com as duas que possui um texto. O olhar do
observador da foto finalizada, da foto impressa ou da foto postada. Outros
pontos de vistas a partir de um ponto, e outros pontos podem ser observados.
Como na foto em destaque.
Uma foto pode ser destinada, a
um mero hobby pessoal, um mero treino do uso de cores, de iluminação e abertura
de um diafragma. Uma relação de tempos e velocidades, expostas a abertura de um
diafragma, imprimindo a luz que ultrapassa e transpassa uma lente. Uma foto
pode ser resultado de um hobby ou de uma reportagem, as vezes de uma montagem. Um
olhar por um vidro. O olhar da pupila.
A foto também pode participar
de concursos. E até feita para um concurso, ou exaltação do local. Em aeroportos
é comum fazer concursos para descobrir outros pontos de vistas que não são
observados no dia a dia, em embarques e desembarques. Na vida corrida do
passageiro, um cidadão de passagem por um aeroporto. Com uma passagem em mãos,
está ali naquele espaço apenas de passagem, antes de um embarque ou depois do
desembarque. Existe um mundo do lado de fora, se despedindo ou a sua espera.
Na foto elencada, podemos
imaginar um horário na madrugada, dentre um emaranhado de ferros, destacando
uma estrutura. Com luzes acesas nos postes, a confirmação de que não é dia, em
contraste com o céu escuro. Um cidadão solitário como quem está à espera, de
uma carona que ainda não chega, ou de um transporte coletivo com horário
imprevisto nas altas horas da madrugada. Um viajante perdido no tempo e no
espaço, ou um trabalhador que terminou sua jornada de trabalho e agora pretende
chegar em casa. No carro, no taxi ou no ônibus ira como passageiro.
Um sujeito explicito e outro
oculto. Na foto e no local, apenas duas pessoas, o que se dispôs a enquadrar a
foto através de uma lente, e um cidadão, em uma pose das mais comum, vistas pelas
ruas, procurando ou colocando informações em seu aparelho de telefonia, o seu
contato com o mundo. A câmera e o fotógrafo em um espaço bastante estreito, mal
dando para passar uma pessoa, quiçá um cadeirante. Uma contradição nas normas
de acessibilidade. O deficiente visto como bagagem, sem comodidade. O fotografo
não tem defesa, fotografou um corredor. Tinha o objetivo da arte e não de quem
precisa do espaço no corredor.
No local onde está o cidadão,
é proibido estacional, existe uma placa com um símbolo internacional, donde
concluímos que se alguém chegar de automóvel, só tem direito de embarcar e desembarcar.
Não há condições de ficar mais que alguns minutos parado no local, com o automóvel.
Não dá condições de parar muito tempo olhando para a foto.
Roberto Cardoso (Maracajá)
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma Lattes
Produção Cultural
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Analise de uma foto
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Foto original:
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma Lattes
Produção Cultural
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